domingo, 28 de novembro de 2010
Sobre lâmpadas e sóis.
domingo, 21 de novembro de 2010
But still, you said forever
[if someone said three years from now/ you would long gone,/I'd stand up and punch them out /cause they're all wrong/ I now better/ cause you said forever..]
[when someone said count your blessings now, for they long gone/ I guess I just didnt know how/ I was all wrong/ they knew better/still, you said forever// ]
Bani-te de meus sonhos. És agora uma habitante indesejável, e ainda, ninguém mais eu queria enxergar ao fechar os olhos. Mas nem importa, porque banida estás. Que eles me levem a sonos mais tranqüilos agora que não mais presenciam nosso encontro de tornado e vulcão. Agora sonho com mares calmos e abertos. Pena que me acostumei aos maremotos, hoje morro se não me afogar diariamente. E tenho ressuscitado diariamente. Todo esse oxigênio livre e disponível tem-me sufocado. Antes as águas salgadas dos teus males a mim, deliciosamente me queimando os pulmões. Ah, se eu pudesse...Mas Não! Bani-te pra sempre.
É que não posso perdoar. Eu quis matar a todos os que nos condenaram a um fim. Em três e trinta anos ainda meu vento estaria a soprar a tua lava e do frio de meu sopro em tua lava teria nascido essa rocha sólida. Eles estavam todos errados, quem sabia era eu e gritei pro mundo ouvir.Porque tu disseste “pra sempre”. E bastava. Ava.
Eu estive sempre tão seguro que aquele amor estava ali guardado comigo, aonde quer que fosse, que quando vieram novamente as profecias de fim que eu não suportava ouvir, não tive medo. Disseram “devias checar esse amor, porque as benção já ficaram para trás”. E eu acho que eu só não soube o que fazer, estava na verdade tudo vazio. Levaste tudo. Eu estive completamente errado. No fim, eles é que sabiam, mas ainda assim, é que tu tinhas dito “para sempre”.
E é por isso que estás banida. Nos meus sonhos agora reina a paz. Mas ainda assim, porque, meu deus, é o inferno e a agonia de te amar que desejo enxergar a cada vez que fecho os olhos? Vai-te daqui. E, ainda, volta e me põe no colo. Nunca mais ouse me olhar nos olhos, mas por favor, faça de mim um homem, todo santo dia nessa junção etérea de nós dois. Quando os meus incontextos começam a ser meu único sentido, eu sei que falhei. Nós não fomos pra sempre. Não fomos primeiros. Já não há como e, já sei, não seremos últimos. Eles é que estavam certos, era neles que estava a verdade. Eu, errado. Mas, ainda, tu tinhas dito “pra sempre”. Eu, errado.